quinta-feira, setembro 04, 2008

Nova Mensagem

Frango em crosta de gergelim
(com honey mustard e molho de hortelã)

Continuando a luta (inglória) de comer peito de frango sem cara de peito de frango, eis minha invenção de hoje - iscas de filé de frango com crosta de gergelim. Como comida seca não é o meu forte, para mergulhar as isquinhas providenciei dois molhinhos - o honey mustard (que hoje eu fiz diferente) e um molho de hortelã.
O filé foi cortado em tiras e temperado com shoyu, alho amassado e sal (pouco, porque o shoyu já é salgado né?). Para pegar o tempero é bom deixar as iscas descansarem nesse tempero pelo menos meia hora.
Depois o lance é passar o frango no ovo batido (ou só clara, se preferir) e jogar por cima gergelim.
Então você unta uma forma com um pouco de azeite e coloca as iscas em forno pré-aquecido, virando na metade para dourar os dois lados. Se o colesterol permitir, pode fritar em óleo bem quente também. Que os patrulheiros da alimentação saudável não me leiam mas, cá entre nós, frito fica mais gostoso :)
Para os molhos...
No honey mustard eu usei:

1 colher mostarda - não tinha dijon e foi comum mesmo
1 colher maionese
2 colheres de mel (eu gosto com o doce predominando)
azeite
um tantinho de vinagre branco
molho inglês
suco de uma banda da laranja
sal e pimenta branca
Fiz com a parte batuta do meu processador - primeiro a mostarda, o suco, a maionese e o vinagre... depois, o azeite aos poucos até ir ficando homogêneo... em seguida o mel e o molho inglês. No final acertei o tempero com sal e pimenta.
No molho de hortelã:
um punhado de hortelã
1 colher suco de limão
1/2 xícara de cream cheese (melhor se fosse iogurte, mas eu não tinha - creme de leite ou nata também combinam)
queijo cottage
azeite
sal e açucar
Usei o processador, mas o liquidificador resolve. Tudo lá, menos o azeite, que é pra ir colocando aos poucos. No final temperei com sal e uma pitada de açúcar pra quebrar um pouco o "azedinho" do molho.

Para acompanhar as iscas fui de saladinha de agrião com croutons de ervas que eu fiz com as "bundinhas" do pão de forma integral (aquelas que sempre sobram no pacote de pão e são renegadas por todos), passadas na frigideira com azeite, orégano, tomilho e alecrim frescos e sal.

Penne Rosé com Salmão

E quem é doido de deixar a ponta do rico filé de salmão sobrando na geladeira? Eu hein!
Ele é cortado em pedaços grandes, temperado com sal e pimenta branca, dourado no azeite e reservado. Enquanto isso o penne grano duro cozinha do modo que todo mundo já sabe né?
Na mesma panela que dourou o salmão, cebola e alho dourados no azeite, um pouquinho de farinha de trigo nessa mistura...mexe, mexe... acrescenta meio tabletinho de caldo de camarão dissolvido em água (é isso que deixa o molhinho rosé, sacou?)... mexe, mexe, espera reduzir, coloca creme de leite, acerta sal e pimenta branca. Monta o prato com o penne que nessa altura já cozinhou, o molho branco e os pedaços de salmão.
Por cima, tomilho fresquíssimo e cheirosíssimo.
Voilá!
Sirva com vinho branco geladinho ou, se for da minha turma, uma Original estupidamente gelada também vai muito, muito, bem.

Sobrecoxas de frango assadas com molho de hortelã e iorgurte, arroz de tomate ao vinho, batata assada à flor do sal]

Foi o almoço do sábado que acabo de traçar.
Temperei as sobrecoxas com aquele preparado desidratado que citei na recita anterior e limão rosa. Levei ao forno no laminado para soltar a água, depois cobri com molho de hortelã ( o resto do pesto de hortelã da receita passada + iorgurte desnatado) e dourei mais um bocadinho.

Sobrecoxas ganham molho de hortelã depois de 15 minutos no forno médio
O arroz de tomate ao vinho eu fiz refogando cubos de tomate sem pele e semente no azeite de oliva extra virgem, depois acrescentei vinho branco e deixei reduzir para só depois acrescentar um pouco de manteiga e cebola. Depois entrou o arroz lavado e escorrido, água e flor do sal. Fica bem bom, viu?
A batata eu cortei bonitinha, dei uma pré-cozida, depois envolvi na manteiga e salpiquei com o quê? Flor do sal, naturalmente, e só, que eu queria ver esse negócio de perto. Depois dourei no forno. Luxo.

Batata basicona antes de ir pro forno. Só na manteiga e flor do sal com alecrim.
Saladinha, né? Mix de folhas verdes, cubos de manga, amêndoas, passas, kümmel e côco ralado. Para temperar, azeite de oliva e... flor do sal... Kakakakaka!

Batatinhas em Vinagrete de Ervas

Eu adoro batata bolinha, mas ultimamente devido à dificuldade para encontrar das pequenininhas - minhas preferidas - acabei comprando essas um pouco maiores, que não ficam tão boas para conserva mas que servem bem se a idéia for prepará-las com vinagrete, para aquela beliscadinha básica antes do almoço.
Para a vinagrete eu fiz uma mistura de ervas - manjerona, alecrim, tomilho, orégano, salsa e ciboulette, coloquei cebola picada e temperei com vinagre branco, um pouco do balsâmico, azeite, sal e pimenta rosa.
Meu único problema com vinagrete é que eu não curto a acidez excessiva do vinagre, por isso meu truque para equilibrar o sabor é colocar uma colher de mel, mas açucar também serve.
Boa pra comer "pescando"... e com uma cervejinha gelada... ô pecado.
Update:
Atendendo as dúvidas das rainhas...
. A batata bolinha é vendida em supermercados comuns mesmo. Geralmente já são encontradas em embalagens de 1 ou 2 kg. São pequenas e redondinhas.
. Para fazer a receita que eu postei aqui, basta lavar bem as batatinhas (com casca e tudo), de preferência passando uma escovinha para tirar bem a sujeira e cozinhá-las em água, sal e um pouquinho de vinagre branco até que fiquem macias. Não pode cozinhar demais comadres! Senão a batata abre e não fica firme ok?
. Pode guardar em vidro na geladeira sim. Nesse caso é bom acrescentar um pouco de óleo na vinagrete e caprichar no vinagre. Para guardar use um vidro esterilizado e deixe-o bem fechado na geladeira.
. Se for guardar assim, é preciso deixar que a batata esfrie completamente antes de colocá-la no vidro, vocês sabem né? ;-)
. Se pode usar tomate? Se a intenção for fazer para comer no mesmo dia, sim. Se for para fazer em conserva, não. O tomate depois de temperado fica "nhonho"...hohoho.
***

Arroz com Lentilhas e Cebolas Douradas

A receita original desse prato árabe é (pra variar) um pouco diferente do que eu faço, mas garanto que o resultado é tão bom quanto. As diferenças estão no acréscimo de bacon que eu uso e a maior talvez esteja na finalização com as cebolas, que na receita original são bem torradinhas e na minha versão ganham um toque de mel e um dourado mais suave.
Para começar é bom escolher e lavar as lentilhas. Deixar de molho uma meia horinha também ajuda.
Numa panela eu coloco azeite, bacon picado (só a parte do lombo, sem a gordura) e douro bastante alho, também picado. Quando ele está bem moreno, acrescento a lentilha, frito mais um pouco e coloco o arroz já lavado e escorrido e aí sim, frito bem (não tem jeito - arroz pra mim tem que ser beeeem soltinho). Tempero com sal e uma pitadinha de pimenta síria, meio tablete de caldo de carne (ou galinha), coloco a água e deixo cozinhar.
Para finalizar, na montagem do prato eu coloco as cebolas douradas no mel. Para fazê-las, eu corto rodelas de cebola e douro no azeite ou óleo comum (girassol né? porque eu não uso o de soja há anos comadre). Quando elas estão começando a dourar, boto uma pitada de sal, um pouco de mel e deixo caramelar.

Batatas Coradas com Alecrim e Parmesão

Tudo começa quando se mistura:
a) o que sobrou do pacote de batata bolinha do vinagrete;
b) uma dica de um programa antigo do Jamie Oliver;
c) a vontade insana de ingerir quantidades absurdas de carboidratos;
d) a adoração do marido pelo tubercúlo (se dependesse dele essa casa teria virada uma batataria há séculos)
E o resultado é esse aí - uma batata corada e deliciosa.
Depois desse começo vem o outro começo (ahn?)...
O truque todo está no seu pilão ou almofariz. Pegue o bichinho, bote um punhado de sal grosso (não exagere!), alecrim (eu usei o fresco), pimenta rosa e amasse tudo bem amassadinho até que vire um cheiroso e finíssimo pozinho. Num refratário coloque as batatinhas lavadas com casca e tudo, salpique o pozinho mágico obtido lá no pilão, bote colheradas generosas de manteiga honesta, feche com papel alumínio e leve ao forno quente.
Quando a batata estiver cozida é hora de tirar o alumínio, dar uma mexida nelas para espalhar o tempero, salpicar parmesão ralado e retornar ao forno até que fiquem super, hiper, mega coradas, assim ficarão super, hiper, mega crocantes.
O que pode ser tão gostoso em uma receita tão simples? A batata, além de ficar crocante por fora, cheirosíssima (inclusive o perfume quando ela está no forno é delicioso), macia e cremosa por dentro, ainda fica bem bonita e serve perfeitamente como guarnição para uma infinidade de pratos, Quer mais o que? ;-)
Como eu já até comentei aqui, para mim a dupla batata + alecrim está lá no patamar das misturas perfeitas. So delicious.

[ Carne do sol à moda da Katita com couve-flor gratinada e arroz de cenoura ]

Eu já falei que eu sou demente por carne do sol, né? Pudera... uma carne pronta e de gosto incomparável como essa! Se você compra uma boa marca (a saber, Boni), basta deixar 20 minutos de molho. Coloca na frigideira pra soltar água, depois acrescenta um pouco do óleo de sua preferência, deixa fritar um pouco, junta cebola, deixa fritar mais um pouco, e está pronto um prato delicioso! No caso da carne de sol à minha moda, que eu acabei de inventar, cozinhei 2 ovos, piquei, misturei salsinha picada e cobri a carne.

Para acompanhar fiz couve-flor gratinada. Enquanto ela cozinhava no vapor por alguns poucos minutos, eu preparei um bechamel (1 colher de sopa de farinha de trigo + 1 colher de sopa de manteiga mexendo vigorosamente no fogo baixo até derreter, depois é só ir juntando o leite necessário até o ponto desejado - é bom deixar mais ralo pois esse molho mesmo depois de desligado o fogo continua a engrossar). Juntei uma pitada de noz-moscada ao bechamel, forrei o fundo da refratária, dispus a couve-flor, cobri com o molho, salpiquei bastante queijo ralado e levei ao forno para gratinar. Para não ficar boboca, acrescentei pimenta do reino moída na hora já no prato.

E para esse arrozinho delicioso, é só acrescentar cenoura raladinha na hora em que estiver refogando cebola, alho e óleo. Depois joga o arroz lavado e escorrido, recheia ali um pouco, acrescenta água e deixa cozinhar em fogo baixo.



Salada de batata com molho de iogurte e mostarda




Cozinhar as batatas, cortar em cubos, quadrados ou o formato geométrico que lhe apetecer e temperar com o molho feito com iogurte natural + mostarda comum + mostarda extra forte (eu uso a Hemmer mas pode ser uma mostarda dijon também) + mostarda em grão (olha ela aí na foto) + limão + azeite + sal + pimenta + salsinha bem picada, tudo em quantidade que agrade o paladar do freguês.
Acompanha muito bem um grelhado.

Receita pá-pum


O arroz de todo dia vira Arroz ao azeite com talo de agrião.
Simples como são todas as coisas boas da vida - no arroz normal é só trocar o óleo por azeite (com alho bem douradinho) e na hora de refogar juntar aqueles talinhos de agrião que você descartou na hora de fazer a salada.
Fica tão gostoso!

Então vamos combinar? Nada de jogar os talinhos e folhas dos legumes, das hortaliças e verduras, nada. Aliás, vamos combinar assim: nada de jogar fora coisas que podem ir pra panela. Combinado?

E esse arroz casou tão bem com meu Lagarto Creole* com batatas douradas. Hmmm =)






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Cortei 4 bifes altos de filé de peito de frango, temperei com sal e pimenta branca e reservei por 1 hora. Depois preparei uma mistura de biscoitos de água triturados (não muito miudinhos, eu gosto de ver os pedaços de biscoito), com orégano e salsa fresca picada grosso modo. Numa tigelinha dispus meio copo de iogurte natural. Daí foi só envolver os pedaços de frango em iorgurte e depois passar apenas um lado no biscoito triturado (o que fica para cima) e levar para o forno baixo, pré-aquecido, em fôrma coberta com laminado untado de azeite de oliva honesto. Reguei de novo com azeite e assei por uns... 15 minutos?

Minha mãe costumava fazer algo parecido, mas usava maionese ao invés do iogurte.



scas de Mignon ao Molho Madeira

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Para 4 pessoas, corte 800g de filé mignon em tirinhas do mesmo tamanho (primeiro você fatia a peça e depois as corta em tirinhas). Tempere com sal e pimenta do reino moídos na hora e deixe descansar por pelo menos 30 minutos.

Passados os tais 30 minutos, passe as iscas em farinha de trigo e frite em óleo quente. Essa mise en place aqui embaixo vai ajudar no processo, ó:

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1- Mise en place do fogão para fritar as iscas
2- Iscas fritas
3- A panela queimadinha é a vedete do molho madeira
4- O molho madeira ao lume

Reserve as iscas fritas.

Molho madeira à minha moda

Use a panela queimadinha onde fritou as iscas para dourar 1/2 cebola ralada ou beeeeeeeem picadinha numa colher de sopa de manteiga. Quando dourar, abaixe o fogo, junte 1 colher de sobremesa rasinha de açúcar mascavo (que vai equilibrar a acidez do molho inglês que virá e também vai escurecer o molho), umas 6 colheres de sopa de molho inglês, e misture bem. Agora junte algo em torno de 1/2 xícara de vinho tinto seco de sua preferência e deixe evaporar; dissolva 1 colher rasa de sobremesa de farinha de trigo numa xícara de caldo de carne (confesso que usei tablete) e vá juntando aos poucos na panela; Agora é só acertar o sal, se preciso for, e encontrar o ponto acrescendo mais caldo de carne se ficar grosso. Se quiser um molho bem lisinho, coe, mas eu prefiro esquema roots. Por fim, junte as iscas e coma com pão e vinho.

Eu amo esse trem.


Picadinho com 'carne' de soja

A proteína texturizada de soja, conhecida popularmente como "carne de soja" é obtida a partir do processo de extração do seu óleo. É constituída em aproximadamente 52% de proteína de alto valor biológico. Contém vitaminas e minerais como o cálcio e o ferro, e ácidos graxos poliinsaturados, que não elevam o colesterol.

Proteína texturizada de soja (hidratada em caldo de legumes) + azeite + alho e cebola + pimentões verde e vermelho + batata em cubos + pimenta de cheiro + páprica + sal + salsinha.

Comidinha ligeira (igual esse post) e boa pra dedéu ;)




Scones* de polenta com sobrepaleta suína ao molho de alho frito



Scones de polenta

Tive que interferir no procedimento recomendado pelo livro Le Cordon Bleu Pequenos Almoços, pois o scone não estava dando certo. Eles mandavam levar o leite e a manteiga ao fogo e depois acrescentar a polenta em pedaços e ir mexendo vigorosamente até formar um creme, mas não formou. A polenta não derreteu. Então vamos apagar tudo e começar do zero.

Amasse 200g de polenta, acrescente 180ml de leite (um copo americano mais ou menos 1/3 de copo americano)e uma colher de manteiga, misture bem e leve ao fogo mexendo vigorosamente até obter um creme espesso. Se preferir, faça uma papinha de flocos de milho mesmo, que dá certo. O importante é que essa mistura fique consistente. Apague o fogo, acrescente a erva fresca de sua preferência amassada no pilão (eu usei manjericão, embora a receita pedisse sálvia), depois 50g de parmesão ralado na hora, sal e pimenta.

Esfarinhe a mesa e deite a massa (se ela não estiver consistente o suficiente engrosse com flocos de milho). Deixe por uns 50 minutos e depois faça os scones usando discos e leve para assar em forno médio pré-aquecido numa forma rapidamente untanda com manteiga.

Rende uns 20 scones e fica uma delícia.

* Scones são bolinhos assados de origem escocesa feitos de diversas farinhas, doces ou salgados. Bolinhos de arroz assado é scone, por exemplo. =)

Sobrepaleta suína ao molho de alho

Comprei a peça pronta e temperada na sessão de carne do meu supermercado, cozinhei no forno em papel laminado, depois abri o laminado, dei banho de manteiga de garrafa, deixei dourar e foi.

O Molho de alho também foi golpe. Alho frito pronto em azeite honesto e só.














Receitas copiadas da seção Receitas das Comadres: http://www.rainhasdolar.com/index.php?catid=15&blogid=1&archive=2006-11Blog Rainhas do lar


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